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anti-infeccioso

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anti-infecciosoanti-infeccioso ou anti-infeciosoantiinfecciosoanti-infeccioso
|ècç| ou |èç...ô| |ècç...ô| ou |èç...ô| |ècç...ô| |ècç...ô|
( an·ti·-in·fec·ci·o·so an·ti·-in·fec·ci·o·so ou an·ti·-in·fe·ci·o·so

an·ti·in·fec·ci·o·so

an·ti·-in·fec·ci·o·so

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

[Farmácia] [Farmácia] Que ou o que combate as infecções (ex.: terapia anti-infecciosa; consumo de anti-infecciosos).

etimologiaOrigem etimológica: anti- + infeccioso.
vistoPlural: antiinfecciosos |ó|.
iconPlural: anti-infecciosos |ó|.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: anti-infecioso.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: anti-infeccioso.
grafiaGrafia no Brasil:anti-infeccioso.
grafiaGrafia no Brasil:antiinfeccioso.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:anti-infeccioso.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: antiinfeccioso.
grafiaGrafia em Portugal:anti-infeccioso.
grafiaGrafia em Portugal:anti-infecioso.
anti-infecciosoanti-infeccioso

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Dúvidas linguísticas



O dicionário Webster admite a palavra online escrita sem hífen. Porque é que o vosso dicionário está utilizando a palavra on-line hifenizada?
Ambas as formas (on-line e online) encontram-se registadas em dicionários de língua inglesa, o que obrigará sempre à opção por uma delas. Há muitas outras palavras no inglês em que se verifica a coexistência de formas hifenizadas e não hifenizadas (ex.: e-mail/email, back-up/backup).



Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).