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alminha

A forma alminhapode ser [derivação feminino singular de almaalma], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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alminhaalminha
( al·mi·nha

al·mi·nha

)
Imagem

Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa.


nome feminino

1. Pequena alma.

2. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Pessoa, geralmente pouco inteligente ou desembaraçada (ex.: mas que alminhas é que decidem acampar com mau tempo?).

alminhas


nome feminino plural

3. Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa.Imagem = ALMAS

4. Recipiente para as esmolas em igrejas católicas. = CAIXA DAS ALMAS, CAIXA DAS ALMINHAS

etimologiaOrigem etimológica:alma + -inha, feminino de -inho.

almaalma
( al·ma

al·ma

)
Imagem

Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa.


nome feminino

1. [Religião] [Religião] Parte imortal do ser humano.

2. Ser humano. = INDIVÍDUO, PESSOA

3. Habitante (ex.: vive ali uma dúzia de almas).

4. Ente querido.

5. Vida.

6. Consciência, espírito.

7. [Figurado] [Figurado] Agente, motor principal; o que dá força e vivacidade.

8. Essência, fundamento.

9. Entusiasmo, calor.

10. Ânimo, coragem, valor.

11. Índole.

12. [Armamento] [Armamento] Interior da arma de fogo.

13. [Construção] [Construção] Parte vertical de uma viga metálica, por oposição ao banzo ou aos banzos (ex.: espessura da alma).

14. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Parte bicôncava do carril entre a cabeça e a patilha.

15. [Música] [Música] Peça de madeira no interior do violino, entre o tampo superior e o inferior, por baixo do cavalete.

16. Curva da sola do pé, entre o calcanhar e a base lateral do dedo grande do pé.

17. Pedaço de cabedal entre a sola e a palmilha de um sapato.

18. Pedaço de sola que fortalece o enfranque do calçado.

19. Válvula do fole.

20. Vão que o fuso deixa na maçaroca ou no novelo.

21. Chancela ou sinete de carta.

22. Mote de divisa.

23. [Costura] [Costura] Peça interior do botão coberto.

almas


nome feminino plural

24. Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa.Imagem = ALMINHAS


alma de cântaro

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Paspalhão, estúpido, simplório.

alma de chicharro

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa de carácter frouxo e brando.

alma penada

A que vagueia penando pelo mundo.

etimologiaOrigem etimológica:latim anima, -ae, sopro, ar, respiração, princípio vital.

alminhaalminha


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.