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afinação

A forma afinaçãopode ser [derivação feminino singular de afinarafinar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
afinaçãoafinação
( a·fi·na·ção

a·fi·na·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de afinar. = AFINAMENTO

2. Qualidade do que é ou está afinado (ex.: a afinação da voz dela é notável).

3. [Música] [Música] Ajuste do tom de um instrumento musical ou da voz. = AFINAMENTO

4. [Metalurgia] [Metalurgia] Purificação dos metais. = AFINAGEM

5. Modo cuidado com que se executa ou se apresenta alguma coisa. = APURO, ESMERO

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Mau humor; zanga, irritação.

etimologiaOrigem etimológica: afinar + -ção.
afinarafinar
( a·fi·nar

a·fi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Tornar ou tornar-se fino ou mais fino. = ADELGAÇAR


verbo transitivo

2. Depurar, purificar (ex.: afinar o ouro).

3. [Música] [Música] Ajustar o tom de (ex.: afinar a voz; afinar uma guitarra). = TEMPERAR


verbo transitivo e pronominal

4. [Figurado] [Figurado] Tornar ou tornar-se melhor ou mais perfeito. = APERFEIÇOAR, APRIMORAR, APURAR


verbo transitivo e intransitivo

5. [Portugal] [Portugal] Ficar zangado ou irritado com (ex.: afinou com ele por causa do barulho). = IRRITAR-SE, ZANGAR-SE

etimologiaOrigem etimológica: a- + fino + -ar.
afinaçãoafinação

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Traduzir "afinação" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.