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VIGIA

A forma VIGIApode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de vigerviger], [segunda pessoa singular do imperativo de vigiarvigiar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de vigiarvigiar], [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de vigerviger], [nome de dois géneros] ou [nome feminino].

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vigiavigia
( vi·gi·a

vi·gi·a

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de vigiar.

2. Estado de quem vela. = VIGÍLIA

3. Sentinela.

4. Insónia.

5. Guarita ou construção, geralmente alta para nela se colocar a sentinela; atalaia.

6. Orifício por onde se espreita.

7. [Náutica] [Náutica] Abertura por onde entra a luz nos camarotes dos navios.

8. Cabo com que se prende um barco a outro.

9. Cachopo, parcel. (Mais usado no plural.)


nome de dois géneros

10. Pessoa que vigia ou faz vigilância. = GUARDA, SENTINELA, VIGILANTE

11. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Guarda-redes.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de vigiar.

vigerviger
|ê| |ê|
( vi·ger

vi·ger

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Estar em vigor, estar em execução. = VIGORAR

etimologiaOrigem etimológica:latim vigeo, -ere, estar vigoroso, estar cheio de vida, ser forte.

vigiarvigiar
( vi·gi·ar

vi·gi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Observar atentamente.

2. Espiar; espreitar; velar por.


verbo intransitivo

3. Estar acordado, atento ou de sentinela.

4. [Brasil] [Brasil] Procurar; campear.

5. [Brasil: Minas Gerais] [Brasil: Minas Gerais] Aprontar.

etimologiaOrigem etimológica:latim vigilo, -are.

VIGIAVIGIA

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Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).