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VIDE

A forma VIDEpode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de vidarvidar], [terceira pessoa singular do imperativo de vidarvidar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de vidarvidar], [nome feminino] ou [verbo].

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vide1vide1
( vi·de

vi·de

)
Imagem

BotânicaBotânica

Arbusto sarmentoso, da família das vitáceas, cujo fruto é a uva.


nome feminino

1. Vara de videira. = BACELO

2. [Botânica] [Botânica] Arbusto sarmentoso, da família das vitáceas, cujo fruto é a uva.Imagem = VIDEIRA

3. [Popular] [Popular] Parte do cordão umbilical que fica presa à placenta. = ENVIDE, ENVIDILHA

etimologiaOrigem etimológica:latim vitis, -is, videira, uva, vinha.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:vinha, vinhagem, vinhago, vinhal, vinhedo.
vide2vide2
|uídè| ou |vídè|
Conjugação:-.
Particípio:-.


verbo

Palavra usada para remeter para outro local do texto ou para outro texto (ex.: vide gráfico anexo; vide infra). [Abreviatura: v. ou vd.]

etimologiaOrigem etimológica:palavra latina, segunda pessoa do singular do imperativo do verbo video, -ere, ver.

vidarvidar
( vi·dar

vi·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Plantar vides ou vinha em.

2. Plantar (vinha).


nome masculino

3. Espécie de serrote com que se abriam os dentes grossos dos pentes, quando eram feitos à mão.

VIDEVIDE


Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).