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Reiuno

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reiunoreiúnoreiuno
|ei-ú| |ei-ú| |ei-ú|
( rei·u·no

rei·ú·no

rei·u·no

)


adjectivoadjetivo

1. [Brasil] [Brasil] Que pertence ao reino, ao país ou ao Estado.

2. [Brasil] [Brasil] Que tem baixa qualidade.

3. [Brasil] [Brasil] Que se considera reles ou desprezível.


nome masculino

4. [Brasil] [Brasil] Animal sem dono ou que pertence ao Estado.

5. [Brasil] [Brasil] Animal a que foi cortada a ponta da orelha.

6. [Brasil] [Brasil] Cavalo com má aparência.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol reyuno, [cavalo] que pertencia ao Estado e a que se cortava a orelha direita.
grafiaGrafia no Brasil:reiúno.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:reiuno.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: reiúno.
grafiaGrafia em Portugal:reiuno.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].