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Porto

A forma Portopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de portarportar] ou [nome masculino].

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porto1porto1
|ô| |ô|
( por·to

por·to

)
Imagem

Lugar de uma costa onde os navios podem fundear.


nome masculino

1. Lugar de uma costa onde os navios podem fundear.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Localidade onde se situa esse lugar.

3. Lugar onde se pode descansar ou encontrar protecção. = ABRIGO, REFÚGIO

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Abertura na vedação de uma propriedade.


chegar a bom porto

Ser concluído com sucesso; ter êxito (ex.: depois de muitas dificuldades, o projecto chegou a bom porto).

porto franco

Porto de livre entrada sem pagamento de direitos.

porto seguro

Lugar de refúgio ou de segurança.

portos molhados

Estações da alfândega marítimas ou fluviais.

portos secos

Estações fiscais do interior.

surgir no porto

Lançar âncora; dar fundo. = ANCORAR, FUNDEAR

vistoPlural: portos |ó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim portus, -us, passagem, abertura, entrada de um porto.
iconPlural: portos |ó|.
porto2porto2
|ô| |ô|
( por·to

por·to

)


nome masculino

1. Vinho licoroso produzido na região do Alto Douro, exportado a partir da cidade do Porto e famoso no mundo inteiro.


porto de honra

Pequena refeição ou reunião festiva em que se servem bebidas, que geralmente incluem vinho do Porto, acompanhadas de aperitivos. = BEBERETE

vistoPlural: portos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:redução de vinho do Porto, de Porto, topónimo, cidade portuguesa.
iconPlural: portos |ô|.
portar1portar1
( por·tar

por·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR


verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim porto, -are, levar, transportar.
portar2portar2
( por·tar

por·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

O mesmo que aportar.

etimologiaOrigem etimológica:porto + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Porto" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.