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vomitariam

Que vomita raios; que lança fogo; que arremessa projécteis....


flamívomo | adj.

Que vomita chamas (ex.: dragão flamívomo; fúria flamívoma)....


ignívomo | adj.

Que vomita fogo (ex.: olhos ignívomos)....


omnívomo | adj.

Que vomita tudo quanto absorve....


lançado | n. m. | adj.

Coisa vomitada....


vomitivo | adj. | n. m.

Que faz vomitar....


vómito | n. m.

Acto ou efeito de vomitar....


vomitório | n. m. | adj.

Substância medicamentosa que provoca o vómito....


émese | n. f.

Acto ou efeito de vomitar....


enjoo | n. m.

Mal-estar em que predomina a vontade de vomitar....


ânsia | n. f.

Perturbação acompanhada por dificuldade em respirar....


mico | n. m.

Designação comum a vários macacos de pequeno porte e cauda comprida....


náusea | n. f.

Vontade de vomitar....


vasca | n. f. | n. f. pl.

Grande convulsão; ânsia excessiva....


emetofobia | n. f.

Receio patológico de vomitar....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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