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volta

| adv. | interj.

Local referido anteriormente ou subentendido (ex.: decidiu voltar à cidade para aí montar um negócio)....


almarado | adj.

Diz-se do touro que apresenta em volta dos olhos uma circunferência de cor diversa da do resto da cabeça....


amburbial | adj. 2 g.

Relativo ao sacrifício que os romanos faziam, depois de uma procissão em volta da cidade....


alongado | adj.

Diz-se do animal que vai para as matas e não volta (ex.: gado alongado no mato)....


cerca | adv.

Nas proximidades; a pouca distância....


circanual | adj. 2 g.

Que tem a duração ou a periodicidade de cerca de um ano, correspondendo ao movimento de translação da Terra em volta do Sol (ex.: ritmos circanuais)....


circunduto | adj.

Diz-se da citação julgada nula....


decotado | adj.

Cortado ou aparado por cima e em toda a volta....


decumbente | adj. 2 g.

Que está inclinado ou voltado para o solo, por onde se prolonga, mantendo a ponta virada para cima (ex.: caule decumbente)....


cumbuco | adj.

Cujas pontas (dos chifres) estão voltadas para dentro....


desabitado | adj.

Com as voltas que a amarra tem tiradas na abita....


enfestado | adj.

Voltado para cima; empinado....


engajatado | adj.

Voltado ou torcido como um gajato....


estevado | adj.

Diz-se do cavalo cujos cascos assentam obliquamente, voltando-se as pinças para dentro....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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