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vogo

Que voga ou vagueia sobre as ondas; que anda sobre o mar (ex.: delfim fluctívago)....


toante | adj. 2 g.

Que toa....


undívago | adj.

Que voga ou vagueia sobre as ondas (ex.: undívagas caravelas)....


vocálico | adj.

Relativo a vogal ou às vogais (ex.: sistema vocálico)....


Que está entre vogais (ex.: contexto intervocálico)....


charleston | n. m.

Dança de origem americana que teve grande voga por volta de 1925....


gabadinho | adj. | n. m.

Afamado, falado; que anda em voga....


monotongo | n. m.

Grupo de duas vogais ortográficas que representa apenas um som, por ser insonora a primeira letra desse grupo, como em guerra ou quinta....


moda | n. f.

Uso passageiro que regula, de acordo com o gosto do momento, a forma de viver, de se vestir, etc....


rumba | n. f.

Música, canto e dança característica de Cuba, de origem africana, que teve grande voga na América e na Europa por volta de 1930. (É em compasso binário e ritmo sincopado.)...


sinizese | n. f.

Pronúncia de duas vogais distintas num só tempo prosódico, sem formar ditongo....


tritongo | n. m.

Conjunto de três vogais que se pronunciam numa só sílaba, como em quais ou uau....


vocalismo | n. m.

Teoria acerca das vogais....


vogue | n. m.

Pequena embarcação indiana....


acento | n. m.

Inflexão da voz....


gavota | n. f.

Antiga dança francesa a dois tempos, muito em voga nos séculos XVII e XVIII....


hiato | n. m.

Encontro de duas vogais que não formam ditongo (ex.: em raiz e em o ulmeiro há exemplos de hiato)....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




O uso da palavra empoderamento como tradução para empowerment é correto, ou trata-se de neologismo? A palavra apoderamento tem o sentido reflexivo do verbo apoderar-se, que não encontramos no verbo to empower e seu significado. Qual o melhor termo para traduzir a expressão do inglês, para a qual encontrei o sentido de investir de poder ou autoridade legal; suprir com uma habilidade, habilitar?
O substantivo apoderamento parece realmente distinto de empoderamento, já que é a acção de se apoderar, de tomar posse.

Pesquisas feitas em corpora e em motores de busca da Internet em língua portuguesa revelam que o uso de empoderamento, adaptação do inglês empowerment, é já bastante generalizado, razão que pode ter estado na origem da inclusão do termo no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), onde é definido como "obtenção, alargamento ou reforço de poder". Este neologismo, cuja formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa, refere-se maioritariamente ao aumento da força política, social ou económica de grupos alvo de discriminação (étnica, religiosa, sexual ou outra). Na esfera individual, refere-se ao desenvolvimento das capacidades de um indivíduo, à sua realização pessoal.

Quanto ao verbo inglês to empower (cuja adaptação dá origem ao verbo empoderar), para além dos sentidos de "autorizar" e de "proporcionar", ele também significa "promover a afirmação ou a influência", segundo o dicionário inglês Merriam-Webster Online. Novamente, pesquisas em corpora e em motores de busca atestam a utilização de diversas formas do verbo empoderar.


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