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vocábulo

Diz-se da língua em que os principais elementos da oração se podem incorporar num só vocábulo....


Que está em mesóclise (vocábulo)....


vocabular | adj. 2 g.

Relativo a vocábulo....


Que tem acento tónico na sílaba que precede a antepenúltima, no português geralmente por adjunção de pronomes pessoais átonos, como em louvávamos-te (ex.: vocábulo sobresdrúxulo)....


barbarolexia | n. f.

Falsa pronúncia de vocábulo estrangeiro....


chilenismo | n. m.

Vocábulo ou expressão privativa do Chile....


dicção | n. f.

Palavra, vocábulo....


icto | n. m.

A maior intensidade do som para destacar uma sílaba das que constituem o vocábulo ou a frase....


vocábulo | n. m.

Palavra que faz parte de uma língua....


volapuque | n. m.

Língua artificial, inventada em 1879 pelo alemão Johann Martin Schleyer, que a pretendia universal....


hiférese | n. f.

Metaplasmo de subtracção de letras ou fonemas de um vocábulo....


homeoptoto | adj. | n. m.

Designativo dos vocábulos que têm o mesmo prefixo....


onomatomania | n. f.

Dificuldade ou impossibilidade intelectual de recordar-se do vocábulo ou expressão que se procura....


rigor | n. m.

Concisão, exactidão, sentido próprio (da frase ou do vocábulo)....


Acto ou efeito de dar ou adquirir sentido (ex.: processo de semantização; semantização de um vocábulo)....


étimo | n. m.

Vocábulo considerado como origem de outro....


etnónimo | n. m.

Vocábulo indicativo de nomes de povos, tribos, castas, comunidades políticas ou religiosas que possam ser entendidos num sentido étnico....


flexionismo | n. m.

Leis da flexão dos vocábulos....


fonética | n. f.

Parte da linguística que trata dos sons articulados, considerados do ponto de vista físico, acústico e articulatório, como elementos dos vocábulos....



Dúvidas linguísticas



"Lembro ainda que alguns médicos estão com o período 2006/2007 vencidos, necessitando o agendamento e regulamentarização destes o mais breve possível." Tenho dúvidas na palavra regulamentarização. Está correta? Eu acho que não.
Apesar de o substantivo regulamentarização se encontrar bem formado (trata-se da nominalização de regulamentarizar, neologismo verbal formado pela aposição do sufixo -izar ao adjectivo regulamentar), não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, pelo que é preferível o uso do substantivo regulamentação, formado pela aposição do sufixo -ção ao verbo regulamentar.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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