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vira-bosta

rola-bosta | n. m.

Designação comum de diversos besouros escarabeídeos que se alimentam de excrementos....


craúna | n. f.

Designação de várias aves passeriformes canoras da família dos emberizídeos, de plumagem preta....


vira-campo | n. m.

Ave passeriforme da família dos emberizídeos (Gnorimopsar chopi), de plumagem preta, encontrada na América do Sul....


chopim | n. m.

Ave passeriforme (Gnorimopsar chopi) da família dos emberizídeos, de plumagem preta, encontrada na América do Sul....


Ave passeriforme (Gnorimopsar chopi) da família dos emberizídeos, de plumagem preta, encontrada na América do Sul....


vira-bosta | n. m.

Nome vulgar de um género de aves do Brasil muito nocivo aos milharais....


graúna | n. f.

Designação de várias aves passeriformes canoras da família dos emberizídeos, de plumagem preta....


iraúna | n. f.

Designação de várias aves passeriformes canoras da família dos emberizídeos, de plumagem preta....


Ave passeriforme da família dos emberizídeos (Gnorimopsar chopi), de plumagem preta, encontrada na América do Sul....


Ave passeriforme (Molothrus bonariensis) da família dos icterídeos....


melro | n. m.

Ave passeriforme dentirrostra (Turdus merula) da família dos turdídeos, de bico amarelo e cujo macho adulto tem plumagem negra, conhecido pelo canto melodioso....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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