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veras

deveras | adv.

Verdadeiramente; realmente; muito; em alto grau....


veraz | adj. 2 g.

Que diz a verdade....


veríssimo | adj.

Muito verdadeiro; exactíssimo....


vero | adj.

Verdadeiro....


O vinho torna o homem expansivo e a verdade escapa-lhe involuntariamente dos lábios....


Final de um verso de Terêncio que afirma que nem todas as verdades se dizem....


cagaréu | n. m.

Designação dada aos pescadores de Aveiro, sobretudo os da freguesia de Vera Cruz....


veras | n. f. pl.

Coisas verdadeiras, realidade....


verdade | n. f.

Conformidade da ideia com o objecto, do dito com o feito, do discurso com a realidade....


pistácia | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa....


Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


alfóstico | n. m.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


pistaceira | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


pistacha | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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