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velatura

patine | n. f.

Camada, formada por associação complexa de compostos de cobre, chumbo e zinco, que se forma em estátuas, moedas e outros objectos de cobre ou de ligas que contêm cobre, como bronze, devido a alteração natural resultante da exposição aos elementos (ex.: patine de cor verde)....


pátina | n. f.

Camada, formada por associação complexa de compostos de cobre, chumbo e zinco, que se forma em estátuas, moedas e outros objectos de cobre ou de ligas que contêm cobre, como o bronze, devido a alteração natural resultante da exposição aos elementos (ex.: pátina esverdeada)....



Dúvidas linguísticas



Quando um pessoa está sem dentes dizemos que está banguela. Se fosse masculino como devemos dizer? Ele é banguelo ou ele está banguela?
A palavra banguela, tal como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, pode ser utilizada como adjectivo de dois géneros ou como substantivo de dois géneros, o que significa que apenas varia em número (ex.: ele é banguela, ela é banguela, eles são banguelas, elas são banguelas). Existe ainda o sinónimo banguelo, registado, por exemplo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, variável quer em género quer em número (ex.: ele é banguelo, ela é banguela, eles são banguelos, elas são banguelas).



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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