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vegetal

abiótico | adj.

Diz-se da zona ou dos lugares onde a vida animal ou vegetal não é possível, ou fica, pelo menos, atrofiada....


acinaciforme | adj. 2 g.

Em forma de folha de alfange (falando-se de vegetais)....


acórmico | adj.

Diz-se de qualquer vegetal sem tronco; acaule; sem cormo....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


ágeno | adj.

Que não tem geração....


alógamo | adj.

Designativo do vegetal que exige dois indivíduos para a sua reprodução....


anátropo | adj.

Diz-se do óvulo vegetal que se encurva, de forma a que o micrópilo fica ao lado do hilo....


Que tem pêlos na axila (tratando-se de folhas vegetais)....


dieco | adj.

Designativo da espécie vegetal que tem flores masculinas num indivíduo e flores femininas noutros....


disciforme | adj. 2 g.

Diz-se da folha vegetal de forma quase circular....


exógeno | adj.

Que tem origem no exterior....


foliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de folha vegetal....


fitófago | adj.

Que se alimenta de vegetais....


guicho | adj.

Seguro, viçoso, direito (falando de vegetal há pouco transplantado)....


homótropo | adj.

Diz-se das partes do vegetal que tomam a mesma direcção....


mamário | adj.

Diz-se da parte do vegetal em que aparecem elevações ou mamilos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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