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vaqueiro

Que tem modos de vaqueiro; grosseiro....


aboio | n. m.

Canto grave e monótono do vaqueiro ou pastor, geralmente sem palavras, para conduzir ou chamar o gado....


peitoral | adj. 2 g. | n. m.

Pedaço de pele com que o vaqueiro resguarda o peito....


xaréu | n. m.

Capa de couro com que os vaqueiros cobrem as ancas dos cavalos....


esteira | n. f. | n. m.

Vaqueiro que na condução do gado, segue atrás do cabeceira....


cutuca | n. m.

Sela de arções altos, usada por vaqueiros do sertão nordestino....


ginete | n. m.

Sela dos vaqueiros nos sertões nordestinos....


vaqueirada | n. f.

Grupo ou reunião de vaqueiros....


boiadeiro | n. m.

Guardador de gado bovino....


courama | n. f.

Vestuário de couro para vaqueiros....


cowboy | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


ligeira | n. f.

Chicote com que os vaqueiros açoitam cavalos....


guarda-peito | n. m.

Pedaço de pele que se prende ao pescoço e à cintura, servindo de colete aos vaqueiros....


vaqueira | n. f.

Guardadora de vacas....


vaqueiro | adj. | n. m.

Relativo a gado vacum....


vaquejada | n. f.

Torneio onde vaqueiros montados a cavalo tentam desequilibrar e derrubar um novilho, segurando-o pela cauda....


vaquejador | n. m.

Caminho aberto nos matos e catingas, por onde os vaqueiros conduzem o gado dos pastos para os currais....


caubói | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Em pesquisa no Dicionário Priberam sobre a palavra "transsexualidade" reparei que me é sugerida a forma "transexualidade" e reparei que pode haver sugestão de inclusão de palavra que não conste no dicionário. Venho então sugerir, e questionar sobre o uso correto da palavra, que transsexualidade e seus derivados sejam incluídos neste dicionário. Já encontrei diversas vezes uso de transsexualidade, inclusive no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora (2004), que indica as duas palavras como corretas, seja "transexualidade", seja "transsexualidade". Com efeito, toda a vida tenho ouvido a palavra como /trâns-sèxuál/ e são raras as vezes que oiço /trâncèxuál/. Daí acreditar que a forma correta de se escrever a palavra, ou pelo menos aceitável, é a de a escrever com dois esses. Se eu escrever a palavra com um esse soa-me mal, pois eu não a pronuncio dessa forma. Poderão ajudar-me com esta questão? E será possível a inclusão de "transsexual"?
A palavra transexual (e os seus derivados, como transexualidade, transexualismo, etc.) deverá ser escrita apenas com um , uma vez que em português o esse dobrado () representa o som [s] apenas em contextos intervocálicos (ex.: assar, isso, promessa, russo), e nunca em início de palavra ou depois de consoante. Esta reflexão aplica-se igualmente a outras palavras com o mesmo contexto, formadas com o prefixo trans- e uma palavra começada por (e seus derivados), que dever ser grafadas apenas com um (ex.: transecular, transiberiano, transubstanciar).

Sobre este assunto também se pronuncia Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, p. 75, OBS. 3.ª), uma das obras de referência maiores para a lexicografia portuguesa: "Não podendo haver a consoante dobrada ss, assim como a consoante dobrada rr, senão em posição intervocálica, o s do prefixo trans- é eliminado quando se segue um elemento começado por s: transecular, transiberiano, transubstanciação, transudar". O Acordo Ortográfico de 1990 não altera nada na grafia destas palavras.

Em relação à pronúncia desta palavra (e das outras que se encontram no mesmo contexto), é recomendada a pronúncia tran[s]exual e não tran[ch]exual ou tran[chs]exual, em especial em situações formais ou em que se pretenda uma pronúncia irrepreensível. São estas as recomendações de ortoépia das obras que apresentam transcrição fonética ou indicações de pronúncia. No entanto, ao contrário da ortografia, em que as regras são convenções rígidas, não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, desde que certas relações entre ortografia e fonética sejam respeitadas.