PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

vólei

vólei | n. m.

Jogo que se pratica entre duas equipas separadas por uma rede, e que consiste em fazer passar uma bola por cima dessa rede, sem tocar no chão, batendo-lhe com qualquer parte do corpo, geralmente com a mão ou o punho....


rede | n. f.

Tira de tecido de malha que divide um campo de ténis, de vólei ou uma mesa de pingue-pongue....


futevólei | n. m.

Modalidade desportiva semelhante ao vólei de praia, em que os jogadores só podem tocar a bola com os membros inferiores, a cabeça, os ombros, o peito e as costas....


gira-vólei | n. m.

Jogo de iniciação ao voleibol, com regras simplificadas, entre equipas de dois elementos....


vólei | n. m.

Devolução da bola de ténis antes de ela tocar no chão. (Equivalente no português do Brasil: voleio.)...


voleio | n. m.

Devolução da bola de ténis antes de ela tocar no chão. (Equivalente no português de Portugal: vólei.)...


pontapé | n. m.

Pancada com a ponta do pé....


voleibol | n. m.

Desporto colectivo que se pratica entre duas equipas separadas por uma rede, e que consiste em fazer passar uma bola por cima dessa rede, sem tocar no chão, batendo-lhe com qualquer parte do corpo, geralmente com a mão ou o punho....


meio-vólei | n. m.

Devolução da bola de ténis logo depois de ela tocar no chão....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas