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trauma

Que ocorre após um trauma ou choque ou é provocado por ele (ex.: stresse pós-traumático)....


Que ocorre antes de um trauma ou choque (ex.: a vítima tem vagas memórias do período pré-traumático)....


trauma | n. m.

Lesão local proveniente de um agente vulnerante....


traumatismo | n. m.

Conjunto dos acidentes ocasionados pelas feridas e contusões (ex.: traumatismo craniano; traumatismo da arcada dentária)....


Relativo a trauma ou a traumatismo....


Em que não existe trauma; que não provoca trauma (ex.: lesão atraumática; tratamento atraumático)....


sequelado | adj. n. m.

Que ou quem sofreu sequelas de doença, trauma ou acidente....


complexar | v. tr.

Provocar complexo ou trauma em....


traumatizar | v. tr. e pron.

Causar ou sofrer trauma....


barotrauma | n. m.

Patologia relacionada com diferenças de pressão no interior do organismo....


traumato- | elem. de comp.

Exprime a noção de trauma, lesão ou ferida (ex.: traumatofilia; traumato-ortopedia)....


lesão | n. f.

Dano ou alteração que ocorre em células, tecidos, órgãos ou estruturas do corpo como resultado de doença, infecção ou trauma....


politrauma | n. m.

Condição de quem sofreu múltiplos traumatismos....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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