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transmissão

Que envolve a transmissão e aprendizagem de conhecimentos técnicos para o desempenho de uma profissão (ex.: curso técnico-profissional)....


zoonótico | adj.

Relativo a zoonose ou a doença infecciosa de animais, geralmente transmissível ao ser humano (ex.: doenças zoonóticas; potencial zoonótico; transmissão zoonótica)....


HDMI | sigla

Interface de transmissão digital de áudio e vídeo, apto para conduzir dados não comprimidos....


Fórmula antiga de transmissão das heranças que atribuía os bens paternos à linha familiar paterna e os bens maternos à linha familiar materna....


mira | n. f.

Imagem estática, geralmente com formas geométricas, rectângulos de cores e escala de cinzas, emitida na ausência de programação televisiva, e que serve de controlo para testar a qualidade da transmissão....


monofonia | n. f.

Utilização de um só canal para gravação, reprodução ou transmissão de sons....


sisa | n. f.

Imposto de transmissão; imposto aplicável a transacções de propriedades imobiliárias....


kata | n. m. ou f.

Conjunto dos movimentos ou formas ideais de reprodução e de transmissão das técnicas de algumas artes marciais, como o caraté ou o judo (ex.: prova de kata)....


| n. f.

Posição da transmissão de um veículo que permite recuar....


fómite | n. m.

Objecto ou material que pode alojar um agente infeccioso e permitir a sua transmissão....


semáfora | n. f.

Cada uma das duas pequenas bandeiras bicolores usadas para transmissão, à vista e a pequena distância, de sinais ou mensagens....


doação | n. f.

Transmissão gratuita de bens ou de qualquer quantia ou objecto que constitui propriedade....


estafeta | n. 2 g.

Indivíduo que leva a correspondência de uma estação para outra....


estereofonia | n. f.

Técnica da reprodução, gravação ou transmissão dos sons, caracterizada pela reconstituição espacial das fontes sonoras, com o efeito de relevo acústico....


fibra | n. f.

Filamento ou fibra em matéria dieléctrica, que se destina a conduzir ondas electromagnéticas nos domínios do visível ou do infravermelho (transmissão de dados, videoconferência, televisão por cabo)....


Técnica que permite transmitir várias mensagens, de origens ou destinos diferentes, numa única via, por imbricação no tempo; reagrupamento de várias vias de transmissão numa só via ou, pelo contrário, distribuição de uma via em várias....


mundovisão | n. f.

Sistema de transmissão de emissões de televisão por satélite no mundo inteiro; cosmovisão....


pertence | n. m. | n. m. pl.

Declaração de transmissão da propriedade de títulos da dívida pública, etc., escrita nos mesmos títulos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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