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tontas

avoado | adj.

Que anda com a cabeça no ar....


azoado | adj.

Atordoado, tonto....


azamboado | adj.

Que não tem gosto; que é insípido como a zamboa....


estonteado | adj.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou da razão....


soronga | adj. 2 g.

Tonto; pateta....


zagucho | adj.

Que mostra vivacidade e argúcia (ex.: criança zagucha)....


zonzo | adj.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou da capacidade intelectual....


atontado | adj.

Que ficou tonto; que se atontou....


acocado | adj.

Que se sente tonto....


muleiro | n. m.

Indivíduo que conduz mulas....


coio | n. m. | adj.

Seixo, pedra miúda....


tapera | n. f. | adj. 2 g.

Povoação abandonada, coberta de mato ou em ruínas....


tonta | n. f.

Mulher tonta ou idiota....


tontura | n. f.

Acto ou dito de tonto....


zoina | adj. 2 g. | n. f.

Que sente perturbação temporária dos sentidos ou sente tonturas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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