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tons

amiúde | adv.

Com frequência; muitas vezes (ex.: o escritor assume, amiúde, um tom paternalista)....


assertivo | adj.

Que tem carácter de asserção....


cômpar | adj. 2 g.

Que forma ou pode formar par simétrico; igual; semelhante....


confessional | adj. 2 g.

Relativo ou semelhante a confissão (ex.: tom confessional)....


cru | adj.

Diz-se, em pintura, dos tons duros em que, entre os escuros e os claros, não há transição....


lamuriante | adj. 2 g.

Que faz lamúria; em tom de lamúria....


plagal | adj. 2 g.

Relativo a plaga (tom musical)....


plangente | adj. 2 g.

Que tem o carácter ou o tom de lamentação....


perlado | adj.

Que tem a cor ou aparência da pérola (ex.: tom perlado)....


sintónico | adj.

Dizia-se, entre os gregos, de uma espécie de género diatónico que resulta da divisão do tetracorde num meio-tom e dois tons iguais....


mezza voce | loc.

Tom de voz mais baixo que o normal; meia voz....


espantado | adj.

Que chama muito a atenção pelos tons muito fortes ou vivos (ex.: cor espantada)....


ocráceo | adj.

Que contém ocre (ex.: depósitos ocráceos)....


melo- | elem. de comp.

Exprime a noção de melodia ou música (ex.: melómano)....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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