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titânios

jurinite | n. f.

Óxido de titânio....


zircónio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Zr), de número atómico 40, de massa atómica 91,22, de densidade 6,51, que se aproxima do titânio e do silício....


esfénio | n. m.

Mineral cristalino e translúcido, que é um silicato de cálcio e titânio monoclínico....


titanite | n. f.

Silicato natural de titânio....


titânio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ti), de número atómico 22, de massa atómica 47,9, de densidade 4,5, branco, duro, fusível a 180 graus centígrados, que pelas suas propriedades se aproxima do silício e do estanho....


cativo | adj. | n. m.

Reduzido a cativeiro....


rutílio | n. m.

Mineral composto de dióxido de titânio (TiO2) que cristaliza no sistema tetragonal, usado na industria da cerâmica....


rútilo | adj. | n. m.

Que brilha ou cintila muito (ex.: luz rútila; metal rútilo)....


rutilo | n. m.

Mineral composto de dióxido de titânio (TiO2) que cristaliza no sistema tetragonal, usado na industria da cerâmica....


Ti | símb.

Símbolo químico do titânio....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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