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tingiria

maculado | adj.

Que está sujo; que tem manchas ou malhas....


tinção | n. f.

Acto ou efeito de tingir....


tintura | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de tingir....


tinturaria | n. f.

Arte ou ofício de tintureiro....


anilina | n. f.

Substância líquida, incolor ou ligeiramente escura, extraída da nitrobenzina....


infecção | n. f.

Acto ou efeito de infeccionar....


curi | n. m.

Argila vermelha que se usa para tingir....


corante | adj. 2 g. | n. m.

Que tinge ou dá cor....


batique | n. m.

Técnica artesanal de tingimento, que consiste em cobrir de cera as partes do tecido que não devem ser tingidas, mergulhá-lo num banho de cor e remover a cera posteriormente, repetindo o processo para cada cor utilizada....


tintagem | n. f.

Acto ou efeito de tintar ou de tingir....


purpurado | adj. | adj. n. m.

Tingido de púrpura....


tingidor | adj. n. m.

Que ou aquele que tinge....


tintor | adj. n. m.

Que ou aquele que tinge....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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