PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

timor

aió | interj.

Expressão que indica espanto, admiração....


bare | n. m.

Vestígio da antiga exploração aurífera na Zambézia....


barlaque | n. m.

Compra de mulher (entre os indígenas)....


bataúda | n. f.

Espécie de batuque, acompanhado de cantigas em tom plangente....


beiro | n. m.

Barco escavado no tronco de uma árvore, usado em Timor....


galole | n. m.

Língua malaio-polinésia falada a leste de Timor....


palavão | n. m.

Variedade de eucalipto....


maubere | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a Timor-Leste....


liurai | n. m.

Chefe de um suco timorense....


catua | n. m.

Homem idoso e respeitado....


catana | n. f.

Espada, com bainha de madeira, usada em Timor....


cascado | n. m.

Em Timor, doença de pele peculiar aos indígenas....


mota | n. f.

Terra amontoada ao pé do tronco ou da haste da planta....


teto | n. m.

Língua indígena e nacional de Timor....


timorense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à ilha de Timor (Oceânia) ou a Timor-Leste....


baba | n. m.

Pequeno tambor cónico usado em Timor....


tais | n. m. 2 núm.

Pano tradicional timorense, de algodão multicolor, usado à volta do corpo ou da cintura....


timor | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à ilha de Timor (Oceânia) ou a Timor-Leste....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


Ver todas