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telefónicos

Relativo à telefonia ou ao telefone....


voice mail | loc.

Sistema automático que permite receber e gravar mensagens telefónicas que podem ser ouvidas posteriormente....


estou | interj.

Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica....


está | interj.

Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica....


televoto | n. m.

Sistema de voto que permite que os telespectadores de um programa votem por meio de chamadas ou de mensagens telefónicas (ex.: o vencedor do concurso é apurado por televoto; sondagem de opinião com recurso a televoto)....


correio | n. m.

Serviço do transporte e distribuição da correspondência, impressos, etc....


grampo | n. m.

Peça de metal que segura e liga duas pedras numa construção....


telealarme | n. m.

Serviço que permite, por adição de um equipamento particular a um posto telefónico, lançar rapidamente um apelo de aflição para um centro de socorro....


telefonista | n. 2 g.

Pessoa empregada nos serviços telefónicos....


teletexto | n. m.

Sistema que permite a visualização de textos ou de grafismos no ecrã de um televisor a partir de um sinal de televisão ou de uma linha telefónica....


videotex | n. m.

Videografia na qual a transmissão dos pedidos de informações dos utentes e das respostas fornecidas é assegurada por uma rede de telecomunicação, particularmente a rede telefónica; videografia interactiva....


telelé | n. m.

Aparelho portátil com autonomia energética, que funciona em radiofrequência e permite efectuar ligações telefónicas....


interurbano | adj. | n. m.

Relativo a movimentos ou contactos que se processam entre duas ou mais cidades (ex.: transporte interurbano; chamada interurbana)....


celular | adj. 2 g. | n. m.

Formado de células....


alô | interj. | n. m.

Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica....


videochamada | n. f.

Chamada telefónica que permite, além da transmissão de som, a transmissão da imagem dos participantes....


contactante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem contacta ou faz contacto ou está em faz contacto (ex.: as pessoas contactantes com o animal tiveram dermatoses; o serviço telefónico pede os dados do contactante)....


transmissor | adj. n. m. | n. m.

Equipamento que transmite sinais eléctricos, telefónicos, radiofónicos ou televisivos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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