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ténues

franzino | adj.

Delgado; ténue; fraco; quase raquítico....


ténue | adj. 2 g.

Pouco espesso, pouco denso....


caspa | n. f.

Conjunto de escamas ténues que se criam na pele, sobretudo no couro cabeludo....


coagulação | n. f.

Precipitação de certas soluções coloidais, sob a forma de flocos ténues, causada por um reagente....


esponjíola | n. f.

Cada uma das extremidades mais ténues da raiz da planta....


tenuidade | n. f.

Estado ou qualidade do que é ténue....


átomo | n. m.

Partícula que se considerava o último grau da divisão da matéria e que actualmente é considerada como tendo uma grande complexidade de funções....


coróide | adj. 2 g. | n. f.

Que se assemelha ao cório ou córion....


floculação | n. f.

Precipitação de certas soluções coloidais, sob a forma de flocos ténues, causada por um reagente....


Aparelho usado para facilitar a audição a surdos parciais, permitindo distinguir sons ténues....


touca | n. f.

Cobertura ténue de cabeça, geralmente de mulher ou criança....


casquinha | n. f. | n. 2 g.

Casca pequena ou fina....


fuá | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se do cavalo espantadiço e manhoso....


nuance | n. f.

Cada uma das diferentes gradações que pode ter uma cor entre o seu claro e o escuro....


ligeiro | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

Que tem ligeireza ou se move com ligeireza....


| n. m.

Conjunto de partículas muito ténues que andam suspensas no ar ou se depositam sobre os corpos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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