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surrarei

surrado | adj.

Que foi curtido (ex.: couro surrado)....


surrento | adj.

Cheio de surro; imundo....


surrado | adj.

Que está coberto de surro....


bate-bate | n. m.

Aparelho de madeira para espantar pássaros....


tunda | n. f.

Conjunto de pancadas dadas a alguém como castigo ou maus-tratos....


caçula | n. f.

Acto de socar ou moer milho a braços, no pilão....


maquia | n. f.

Medida de capacidade equivalente a 2/16 do alqueire....


moxinga | n. f.

Surra de açoites....


surro | n. m.

Sujidade causada pelo suor, pelo uso, etc....


untura | n. f.

Acto ou efeito de untar....


dosa | n. f.

Sova, surra, tareia....


trepa | n. f.

Conjunto de pancadas dadas a alguém como castigo ou maus-tratos....


surrador | adj. n. m.

Que ou aquele que surra peles ou couros....


chegadela | n. f.

Acto de aproximar uma coisa de si ou de se aproximar dela....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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