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superiora

anélitro | adj.

Diz-se dos insectos de quatro asas, das quais as duas superiores não têm a consistência dos élitros....


cimeiro | adj.

Que está no cimo, no topo....


coroado | adj.

Ornado na parte superior....


coracoidal | adj. 2 g.

Diz-se do ligamento que, aproximando-se da apófise coracóidea, converte a borda superior da omoplata em orifício....


Que lavra por sua conta e risco....


epizóico | adj.

Diz-se dos terrenos superiores aos que encerram despojos orgânicos....


epidiscal | adj. 2 g.

Que se insere na parte superior do disco....


escochado | adj.

Diz-se do grão mal cozido, cuja crosta superior está despegada do miolo....


êxtero-superior | adj. 2 g.

Situado no alto da parte exterior (ex.: posição êxtero-superior)....


extrafino | adj.

Diz-se dos artigos de comércio que são de qualidade superior ou se apresentam como tais....


Que tem o lábio superior fendido....


preeminente | adj. 2 g.

Que tem preeminência; que ocupa lugar ou graduação mais elevada....


preexcelente | adj. 2 g.

Excelente em extremo, superior a tudo....


primacial | adj. 2 g.

Relativo ou pertencente a primaz....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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