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subespécies

pacaça | n. f.

Subespécie de búfalo-africano (Syncerus caffer nanus), mas de menores dimensões, de pelagem avermelhada, encontrada em florestas pantanosas da África Central....


hipacaça | n. m.

Subespécie de búfalo-africano (Syncerus caffer nanus), mas de menores dimensões, de pelagem avermelhada, encontrada em florestas pantanosas da África Central....


ónagro | n. m.

Mamífero quadrúpede (Equus hemionus onager) da família dos equídeos, que constitui uma subespécie de jumento selvagem encontrado em regiões semidesérticas da Ásia....


empacaça | n. f.

Subespécie de búfalo-africano (Syncerus caffer nanus), mas de menores dimensões, de pelagem avermelhada, encontrada em florestas pantanosas da África Central....


Relativo a subespécie (ex.: categoria subespecífica; nome subespecífico; táxon subespecífico)....


Subespécie (Canis lupus lupus) de lobo encontrada na Europa e na Ásia....


Subespécie (Canis lupus signatus, Cabrera 1907) de lobo-cinzento encontrada na Península Ibérica, de porte mais pequeno e pelagem castanha amarelada....


sim-sim | n. m.

Subespécie de antílope africano de grande porte (Kobus ellipsiprymnus unctuosus, Laurillard 1842), de pelagem castanha acinzentada, com uma mancha circular branca no quarto traseiro, chifres longos e anelados no macho, que se refugia na água em caso de perigo e que se encontra nas savanas da África subsariana....


Subespécie (Giraffa camelopardalis angolensis) de girafa encontrada em savanas de Angola, do Botsuana, da Namíbia e da Zâmbia....


Subespécie (Cervus helaphus ibericus) de veado-vermelho endémica da Península Ibérica....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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