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sofismarás

sofístico | adj.

Que é da natureza do sofisma; que envolve sofisma....


argúcia | n. f.

Agudeza de espírito, subtileza....


falácia | n. f.

Acção de enganar com má intenção....


sofisma | n. m.

Argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o adversário....


sofista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a sofisma....


sofística | n. f.

Movimento de pensamento que, nas cidades gregas e particularmente em Atenas, era representada pelos sofistas....


torcedura | n. f.

Acto ou efeito de torcer....


Que é relativo a ou semelhante a sofisma (ex.: argumento sofismático; redundância sofismática)....


nugação | n. f.

Argumento vão; sofisma ridículo....


evadir | v. tr. | v. pron.

Evitar; escapar....


sofisticar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar rebuscado, afectado, complicado ou requintado....


sofismar | v. tr. e intr. | v. intr.

Torcer (argumento ou questão)....


caviloso | adj. | adj. n. m.

Em que há cavilações ou planos para enganar (ex.: intenções cavilosas; negócio caviloso)....


sabatinar | v. tr. | v. intr.

Submeter a sabatina (ex.: antes da palestra, o historiador sabatinou pessoalmente alguns alunos)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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