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sociónimo

botafoguense | adj. 2 g.

Relativo ao clube Botafogo de Futebol e Regatas, no estado brasileiro do Rio de Janeiro, ou o que é seu jogador ou adepto....


braguista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao Sporting Clube de Braga....


sociónimo | n. m.

Nome próprio de empresa, entidade ou organização....


Doutrina e prática política do presidente argentino Juan Domingo Perón (1895-1974)....


arsenalista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao Sporting Clube de Braga....


baleizão | n. m.

Gelado ou sorvete, geralmente vendido na rua (ex.: baleizão de gelo com palito; baleizão de múcua)....


corintiano | adj. n. m.

Relativo ao Esporte Clube Corinthians Paulista ou o que é seu jogador ou adepto....


palmeirense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo à Sociedade Esportiva Palmeiras ou o que é seu jogador ou adepto....


atleticano | adj. n. m.

Relativo ao Clube Atlético Paranaense, de Curitiba, ou o que é seu jogador ou adepto....


vitoriano | adj. n. m.

Relativo ao Vitória Sport Clube, associação desportiva de Guimarães, ou o que é seu jogador ou adepto....


fluminense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Fluminense Futebol Clube ou o que é seu jogador ou adepto....


gilista | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Gil Vicente Futebol Clube, associação desportiva de Barcelos, ou que é seu jogador, membro ou adepto....


justicialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a justicialismo ou à política do presidente argentino Juan Domingo Perón (1895-1974)....


mengo | adj. n. m.

Relativo ao Clube de Regatas do Flamengo, no estado brasileiro do Rio de Janeiro, ou o que é seu jogador ou adepto....


boavisteiro | adj. n. m.

Relativo ao Boavista Futebol Clube ou o que é seu jogador ou adepto....


maritimista | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Club Sport Marítimo ou o que é seu jogador ou adepto....


nacionalista | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Clube Desportivo Nacional ou o que é seu jogador ou adepto....


belenense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Clube de Futebol Os Belenenses, associação desportiva de Lisboa, ou o que é seu jogador ou adepto....


salgueirista | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Sport Comércio e Salgueiros ou o que é seu jogador ou adepto....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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