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simétrico

cômpar | adj. 2 g.

Que forma ou pode formar par simétrico; igual; semelhante....


proporcional | adj. 2 g.

Harmónico, simétrico, bem proporcionado....


Diz-se dos cristais que não possuem nenhum eixo simétrico....


Designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas, como as palavras calças ou óculos....


aquiral | adj. 2 g.

Que é simétrico e se pode sobrepor à sua imagem especular (ex.: centro aquiral; molécula aquiral; objecto aquiral)....


quartelada | n. f.

Uma das partes componentes das redes que formam os aparelhos simétricos da pesca....


ode | n. f.

Poesia própria para canto....


papagaio | n. m. | n. m. pl.

Quadrilátero com dois pares de lados adjacentes iguais, dividido por diagonais em quatro triângulos, dois dos quais escalenos simétricos, e dois isósceles desiguais....


tremido | adj. | n. m.

Que treme....


aritenóide | adj. f. n. f. | adj. 2 g.

Diz-se de ou cada uma das duas cartilagens simétricas da laringe....


deltóide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Quadrilátero com dois pares de lados adjacentes iguais, dividido por diagonais em quatro triângulos, dois dos quais escalenos simétricos, e dois isósceles desiguais....


araucariácea | n. f. | n. f. pl.

Família de árvores coníferas de grande longevidade, resinosas e geralmente de aspecto simétrico e cónico....


ramo | n. m. | n. m. pl.

Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto....


pipa | n. f.

Quadrilátero com dois pares de lados adjacentes iguais, dividido por diagonais em quatro triângulos, dois dos quais escalenos simétricos, e dois isósceles desiguais....


quadrar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar a forma quadrada a (ex.: quadrar a cortiça)....


simetrizar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar simétrico....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




É correcta a frase As PME's enfrentam dificuldades? Existe plural de PALOP e de TIC?
A flexão das siglas e dos acrónimos coloca frequentemente dúvidas aos utilizadores da língua, assim como a flexão das abreviaturas e dos símbolos. Neste contexto, é útil esclarecer cada um destes termos, para poder obter uma resposta coerente às dúvidas sobre flexão em número.

Uma sigla é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: PME = Pequena e Média Empresa), usado como uma única palavra pela soletração das letras que o compõem (ex.: P = [pe], M = [Èmi], E = [È]); como tal, pode também corresponder ao plural de uma ou mais dessas palavras, sem que as iniciais se alterem (ex.: EUA, por exemplo, é uma sigla que corresponde a um plural, Estados Unidos da América, sem que seja necessário uma marca dessa flexão). Por este motivo, não haverá razão lógica para acrescentar um esse (-s) às siglas referidas: deverá escrever-se os CD (os Compact Discs) ou as PME (as Pequenas e Médias Empresas).

Um acrónimo é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: EPAL), usado como uma única palavra e pronunciado não pela soletração de cada uma das letras, como as siglas, mas de forma contínua, como um nome comum (ex.: EPAL lê-se [È'pal] e não [Èpea'Èli]). Assim, pelo mesmo motivo apontado para as siglas, deverá escrever-se os PALOP (os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ou as TIC (as Tecnologias de Informação e Comunicação). Ainda em relação aos acrónimos, deve dizer-se que estes se transformam por vezes em nomes comuns (ex.: sida < Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, cedê < CD < Compact Disc), obedecendo às regras gerais de ortografia e assumindo então as regras gerais de flexão (ex.: A sida em África é diferente das outras sidas?; Comprou vários cedês.).

Uma abreviatura corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que faz parte de uma palavra e a representa na escrita (ex.: Dr. < Doutor), mas que não tem em geral um correspondente fonético (a abreviatura Dr. ler-se-á doutor e não como [dri] ou com soletração das letras [de'ÈRi]), sendo que muitas vezes estas abreviaturas admitem as marcas de flexão, entendendo-se que constituem abreviaturas de palavras diferentes (ex.: Dr.ª, Dr.as).

Um símbolo corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que estabelece, geralmente por convenção, uma relação de correspondência com uma unidade de medida (km = quilómetro(s); V = volt(s); Y = ítrio) ou um conceito (cos = cosseno, SO = sudoeste), não havendo geralmente um correspondente fonético (ex.: V ler-se-á volt), nem marcação de flexão (ex.: corrente de 220V ler-se-á volts), pois trata-se muitas vezes de símbolos estabelecidos internacionalmente ou com um valor bastante difundido, nomeadamente em áreas científicas, e têm de ser únicos e unívocos.

No caso das siglas, acrónimos e abreviaturas, é muito usual o uso das marcas de flexão em alguns casos, nomeadamente com adjunção de -s no final (ex.: PMEs). Tal uso, não sendo proscrito pelas regras de ortografia portuguesa (o acordo ortográfico em vigor é omisso nesse aspecto), carece de motivo lógico, como acima foi defendido e obrigaria, por exemplo, no caso de se considerar que se trata de uma aplicação das regras gerais de flexão, a adaptações ortográficas no caso de siglas ou acrónimos terminados em consoantes (ex.: PALOPes).

O apóstrofo ou a plica antecedendo o -s (ex.: *PME’s) não deverá ser usado, pois não é um mecanismo de flexão da língua portuguesa.


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