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sentadinhos

sedestre | adj. 2 g.

Que está sentado ou que representa alguém sentado, por oposição a equestre ou pedestre (ex.: estátua sedestre)....


bate-cu | n. m.

Pancada que se leva nas nádegas quando se cai sentado....


ortopneia | n. f.

Dificuldade de respirar, em especial na posição deitada, que obriga a estar sentado ou em pé....


soalheiro | adj. | n. m.

Exposto ao sol (ex.: casa soalheira)....


cócoras | n. f. pl.

Usado nas locuções de cócoras e em cócoras....


essedário | n. m.

Soldado ou gladiador romano que combatia sentado num carro de combate ou ésseda....


jarrão | n. m.

Jarra grande que ornamenta salões, etc....


capacho | n. m.

Artefacto rectangular ou redondo, de esparto, borracha, arame, etc., para limpar a sola do calçado....


coxia | n. f.

Espaço estreito de passagem entre fileiras de camas, de bancos, etc....


acatisia | n. f.

Perturbação psicomotora caracterizada pela dificuldade ou impossibilidade de se sentar ou de ficar sentado....


passageiro | n. m. | adj.

Pessoa que é transportada num veículo ou meio de transporte e que não pertence a uma tripulação (ex.: capacidade para 30 passageiros sentados; passageiros em trânsito)....


regaço | n. m.

Parte do corpo entre a cintura e os joelhos de pessoa sentada....


soalho | n. m.

Reunião de pessoas que falam da vida alheia, geralmente sentadas ao sol....


sedentário | adj. n. m.

Que ou quem está quase sempre sentado....


austríaca | adj. f. n. f.

Diz-se de ou cadeira fabricada com técnica de curvar a madeira (ex.: cadeira austríaca de balanço; estava sentado na austríaca, a ler)....


intervalo | n. m.

Distância que, no tempo ou no espaço, medeia entre duas coisas (ex.: estão sentados com duas cadeiras de intervalo)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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