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sebezinha

sepícola | adj. 2 g.

Que vive nas sebes....


cambroeira | n. f.

Planta solanácea, comum nas sebes....


garbanceira | n. f.

Espécie de roseira brava aplicada em sebes vivas....


xelma | n. f.

Espécie de sebe com que se ladeia o tabuleiro de um carro para amparar a carga....


valado | adj. | n. m.

Cercado de valas ou de sebes....


caniça | n. f.

Entretecido de vimes, usado em carros de lavoura....


quinta | n. f.

Terreno de semeadura com horta e árvores, murado ou cercado de sebes, e que tem geralmente casa de habitação....


separação | n. f.

Acção ou efeito de separar ou de separar-se....


tapagem | n. f.

Espécie de tapume feito de varinhas que se arma nos rios para apanhar o peixe....


tapume | n. m.

Barreira de tábuas com que se fecha ou circunscreve uma porção de terreno, uma área em que se edifica, etc....


balça | n. f.

Extensão de mato alto....


cercado | adj. | n. m.

Que se cercou....


sebada | n. f.

Reunião ou conjunto de sebes; sebe....


vedro | n. m. | adj.

Tapigo; cômoro; sebe; valado....


furaqueiro | n. m. | adj.

Abertura ou passagem estreita numa sebe viva....


tapigo | n. m.

Barreira de mato travado; vedação vegetal....


cancelo | n. m.

Pequena cancela numa sebe ou muro de quinta....


barda | n. f.

Tapume constituído por sebes, ramos ou silvas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O correto é um par de meia ou um par de meias ?
Entre outras acepções, o substantivo masculino par designa uma “peça de vestuário ou utensílio composto de duas partes iguais”, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Assim sendo, este substantivo funciona como uma espécie de colectivo e, tal como não é correcto dizer *um conjunto de pessoa (o asterisco indica agramaticalidade), também não é correcto dizer *um par de meia, mas sim um par de meias, um par de calças, um par de sapatos, etc. Sobre a hesitação relativamente ao uso do plural, consulte, por favor, a resposta óculos.

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