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salmourareis

hali- | elem. de comp.

Elemento que significa sal ou relativo a sal (ex.: halimetria)....


remela | n. f.

Humor viscoso amarelado ou esbranquiçado que se forma nos pontos lacrimais ou nos bordos da conjuntiva....


salmoeiro | n. m.

Vaso que serve para a salmoura....


salmoura | n. f.

Conservação de carnes, peixes, etc. em sal....


salmoira | n. f.

O mesmo que salmoura....


moura | n. f.

Mulher de procedência mourisca....


múria | n. f.

Salmoira feita do pingo do atum....


isoalina | n. f.

Linha das cartas hidrográficas que passa pelos pontos em que a salinidade é a mesma....


garo | n. m.

Salmoura de intestinos de crustáceos ou de certos peixes....


shoyu | n. m.

Molho salgado de cor castanha muito escura, preparado a partir de grãos de soja e de trigo ou cevada fermentados em salmoura....


anchova | n. f.

Pequeno peixe (Engraulis encrasicolus) da família dos clupeídeos, comum no Atlântico e no Mediterrâneo....


enchova | n. f.

Pequeno peixe (Engraulis encrasicolus) da família dos clupeídeos, comum no Atlântico e no Mediterrâneo....


halite | n. f.

Cloreto de sódio extraído de depósitos naturais....


salmoirar | v. tr.

O mesmo que salmourar....




Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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