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sagrem

hierático | adj.

Relativo às coisas sagradas, à Igreja, aos sacerdotes....


Relativo às escritas sagradas dos egípcios; hierático....


infando | adj.

De que não se deve falar ou que não se deve referir, geralmente por causar horror....


intemporal | adj. 2 g.

Que não muda ao longo do tempo....


inviolável | adj. 2 g.

Que não se deve ou não se pode violar; sagrado....


nefando | adj.

Que não pode ou não deve ser falado ou referido, geralmente por causar horror....


Relativo à região lombar, nomeadamente às vértebras lombares, e ao osso sacro....


Perífrase que significa a Roma, à Santa Sé (ex.: uma viagem ad limina)....


a sacris | loc.

Em relação às coisas sagradas, geralmente para indicar afastamento (ex.: o padre interdito a sacris não pode exercer nenhuma das funções do seu ministério)....


sacralizante | adj. 2 g.

Que sacraliza ou torna sagrado (ex.: visão sacralizante)....


hiero- | pref.

Elemento que significa sagrado....


hagiónimo | n. m.

Termo que designa nomes de santos (ex.: Santa Luzia e São Luís são hagiónimos)....


pulário | n. m.

O que cuidava dos galos sagrados, entre os romanos....


religião | n. f.

Culto prestado à divindade....


sacerdócio | n. m.

Conjunto das funções e dignidade do ministro de um culto qualquer....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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