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sacudirás

abanão | n. m.

Acto de sacudir ou abanar....


batedouro | n. m.

Pedra em que as lavadeiras batem a roupa, lavando-a....


quassação | n. f.

Redução de materiais vegetais, como raízes e cascas duras, a fragmentos, para facilitar a extracção dos seus princípios activos....


sacão | n. m.

Salto com que o cavalo intenta sacudir o cavaleiro....


sacudidura | n. f.

Acção ou efeito de sacudir....


cancã | n. m.

Dança ritmada de origem francesa, na qual as dançarinas, trajadas com vestes coloridas e esvoaçantes, elevam as pernas, sacudindo as saias e exibindo as jarreteiras, para além de executarem movimentos corporais provocativos e acrobáticos....


poncho | n. m.

Peça de roupa que consiste numa espécie de manta, geralmente de lã ou tecido grosso, com uma abertura no meio, por onde se enfia a cabeça (ex.: poncho com capuz)....


sacudidor | adj. n. m.

Que ou aquele que sacode....


| n. m.

Conjunto de partículas muito ténues que andam suspensas no ar ou se depositam sobre os corpos....


cerviz | n. f.

Parte posterior do pescoço....


abanar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Agitar o ar com abano ou leque....


baloiçar | v. tr. | v. pron.

Dar balanço a....


cascar | v. tr. | v. intr.

Tirar a casca....


chacoalhar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer abanar ou abanar em diferentes sentidos....


estrebuchar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr.

Agitar os braços, as pernas e a cabeça, convulsivamente (ex.: estrebuchar os braços; estrebuchou até ao último suspiro; estrebuchar-se no chão)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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