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rosácea

rosáceo | adj.

Relativo ou semelhante à rosa....


abrunheiro | n. m.

Planta da família das rosáceas, cujo fruto é o abrunho....


abrunho | n. m.

Planta da família das rosáceas....


alquemila | n. f.

Designação comum às plantas do género Alchemilla, da família das rosáceas....


amalteia | n. f.

Fruto de certas rosáceas....


arónia | n. f.

Género de plantas da família das rosáceas....


argentina | n. f.

Género de plantas da família das rosáceas....


emulsina | n. f.

Enzima que existe nas amêndoas, no louro-cerejo e em outras rosáceas....


pereira | n. f.

Género de árvores fruteiras da família das rosáceas cujo fruto, ou pêra, é uma drupa com endocarpo fino....


solda | n. f.

Planta herbácea (Aphanes arvensis) da família das rosáceas....


amendoeira | n. f.

Género de árvores da família das rosáceas, originária da Ásia....


acne | n. f. ou m.

O mesmo que acne rosácea....


arunco | n. m.

Planta (Aruncus dioicus) vivaz da família das rosáceas....


cusso | n. m.

Planta rosácea medicinal....


espírea | n. f. | n. f. pl.

Planta rosácea....


filipêndula | n. f.

Planta rosácea de flores brancas e raiz medicinal....


uxi | n. m.

Grande árvore rosácea, de folhagem densa, das florestas do Pará....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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