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roda

ambi- | pref.

Exprime a noção de à roda, de ambos os lados....


antóstomo | adj.

Que tem, à roda da boca, apêndices que dão aspectos de flor....


coaxial | adj. 2 g.

Conjunto de duas hélices de avião que giram em sentido inverso e em que a haste da primeira roda no interior do eixo oco da segunda....


difuso | adj.

Diz-se dos ramos que se estendem horizontalmente em roda do tronco sem direcção determinada....


encachiado | adj.

Diz-se do peru e do pavão, quando se entufam e fazem roda com as penas da cauda....


escoado | adj.

Esguio, que não faz roda....


rotáceo | adj.

Diz-se das corolas em forma de roda....


rotativo | adj.

Que roda ou faz rodar....


rotiforme | adj. 2 g.

Que tem forma de roda....


ruante | adj. 2 g.

Que faz roda com a cauda (pavão ou peru)....


ciclo- | elem. de comp.

Exprime a noção de círculo (ex.: ciclometria)....


ruda | interj.

Ordem que indica saída ou afastamento e exprime irritação ou aborrecimento de quem a pronuncia....


rodíaco | adj.

Relativo à ilha grega de Rodes....


Relativo às propriedades magnéticas resultantes de partículas ou corpos que rodam sobre si mesmos....


antitravamento | adj. 2 g. 2 núm.

Que impede a travagem, o travamento (ex.: sistema antitravamento das rodas de um veículo)....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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