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ressonâncias

anfórico | adj.

Que se refere a ânfora....


RMN | sigla

Sigla de ressonância magnética nuclear....


luthier | n. m.

Artesão que fabrica ou repara instrumentos de corda com caixa-de-ressonância (ex.: Stradivari era luthier)....


corá | n. f.

Instrumento de 21 ou 22 cordas de origem africana cuja caixa-de-ressonância é meia cabaça revestida de couro....


lutherie | n. f.

Local onde se fabricam ou reparam instrumentos de corda com caixa-de-ressonância; local onde trabalha o luthier....


timbila | n. f.

Instrumento de percussão, tocado com baquetas, que consiste numa série de placas de madeira dispostas em escala sobre cascas secas de massalas, que funcionam como caixa de ressonância. [Em 2005, a UNESCO considerou a timbila obra-prima do património oral e imaterial da humanidade.]...


nhanhero | n. m.

Instrumento musical de origem fula, com uma única corda, que é tocada com um arco, e uma caixa-de-ressonância constituída por uma cabaça revestida a couro....


balafom | n. m.

Instrumento de percussão, tocado com baquetas, composto por uma série de placas de madeira dispostas em escala sobre cabaças secas, que funcionam como caixa-de-ressonância, típico de certas regiões da África Ocidental....


alaúde | n. m.

Instrumento de cordas, de origem árabe, com caixa-de-ressonância em forma de meia pêra e braço comprido....


autofonia | n. f.

Ressonância, frequentemente penosa da voz, sentida por aquele que fala....


egofonia | n. f.

Ressonância especial da voz que, na auscultação de um doente afectado de derramamentos pleuríticos pouco abundantes, se assemelha ao balido trémulo de uma cabra....


luteria | n. f.

Local onde se fabricam ou reparam instrumentos de corda com caixa-de-ressonância; local onde trabalha o luthier....


hipossinal | n. m.

Sinal de tonalidade escura, geralmente em imagiologia por ressonância magnética....


hipersinal | n. m.

Sinal de tonalidade clara, geralmente em imagiologia por ressonância magnética....


charango | n. m.

Pequeno instrumento musical andino, composto por uma caixa-de-ressonância, geralmente de carapaça de tatu, braço de madeira e cinco cordas duplas....


balalaica | n. f.

Instrumento musical de três cordas, de forma triangular e com uma pequena abertura circular de ressonância, tradicional da música popular russa....


broncofonia | n. f.

Ressonância da voz na ramificação dos brônquios....


Ressonância da voz no peito de um doente....


seco | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não tem água ou humidade....



Dúvidas linguísticas



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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