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responsabilizado

garante | n. 2 g.

Fiador; abonador....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


responsabilizador | adj. n. m.

Que ou o que responsabiliza ou atribui responsabilidades....


comprometer | v. tr. | v. pron.

Obrigar por compromisso....


co-responsabilizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dividir responsabilidade(s) entre duas ou mais pessoas ou entidades....


desresponsabilizar | v. tr. | v. pron.

Livrar de determinada responsabilidade; tornar irresponsável....


ficar | v. intr. e pron. | v. pron. | v. tr. e intr.

Permanecer; não sair de....


obrigar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Impor obrigação a....


responder | v. tr. | v. intr.

Dar resposta a....


tirotear | v. tr. | v. intr. | n. m.

Dirigir tiroteio a (ex.: foi responsabilizado como o homem que mandou tirotear o povo na praça)....


Carta pela qual se faz um pedido de assistência, de concorrência ou de presença de alguém em determinado acto ou evento (ex.: a empresa recebeu uma carta-convite para se apresentar a concurso; o serviço envia cartas-convite para realização de mamografias de rastreio)....


imputável | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pode ser responsabilizado por um facto punível, por se considerar ter as faculdades mentais e a liberdade necessárias para avaliar o acto quando o praticou (ex.: menor imputável; o sistema devia prever legislação especial para os imputáveis perigosos)....


inimputável | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem não pode ser responsabilizado por um facto punível, por se considerar não ter as faculdades mentais e a liberdade necessárias para avaliar o acto quando o praticou (ex.: o incendiário foi declarado inimputável; a situação dos inimputáveis no sistema prisional é preocupante)....


Que não se pode responsabilizar (ex.: aparelho administrativo irresponsabilizável; autor irresponsabilizável)....


responsabilizável | adj. 2 g.

Que se pode ou se deve responsabilizar; a que se pode imputar responsabilidade....


Acto ou efeito de tornar ou ficar responsável, de atribuir ou de assumir a responsabilidade (ex.: responsabilização criminal; o artigo defende a sua responsabilização enquanto administradores)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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