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replicar

réplica | n. f.

Acto ou efeito de replicar....


replicão | n. m.

Unidade autónoma de replicação....


reguinga | n. f. | n. 2 g.

Reguingote pequeno....


replicador | adj. n. m.

Que ou aquele que replica....


replicante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem replica....


telómero | n. m.

Estrutura com sequências repetidas de ADN, presente nas extremidades livres dos cromossomas, que garante a sua replicação e estabilidade....


contradizente | adj. 2 g.

Que contradiz ou que entra em contradição (ex.: histórias contradizentes; os dois textos são contradizentes)....


acudir | v. tr. e intr.

Prestar socorro ou auxílio....


chiar | v. intr. | n. m.

Replicar....


contradizer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dizer, sustentar o contrário de....


encovar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Embatucar, não saber ou não poder replicar....


fanfar | v. intr. | v. tr. e intr.

Replicar....


rebimbar | v. intr.

Bater com força (uma coisa noutra); replicar, repercutir....


replicar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Responder às objecções ou acusações de outrem....


repostar | v. intr.

Dar resposta rápida....


responder | v. tr. | v. intr.

Retrucar, replicar, retribuir....


retorquir | v. tr. | v. intr.

Replicar; objectar; contrapor....



Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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