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remador

galé | n. f. | n. m. | n. f. pl.

Indivíduo condenado a trabalhar nas galés como remador....


quadrirreme | adj. 2 g. | n. f.

Galera que tinha quatro fileiras de remadores....


skiff | n. m.

Barco de desporto muito estreito e comprido de um só remador....


remo | n. m.

Cada um dos remos que o remador empunha com apenas uma mão, em embarcação que tem dois remos para cada remador....


voga | n. f. | n. m.

Lado do barco para o qual fica o remo do voga, o remador que vai na ré....


mutuca | n. f. | n. m.

Auxiliar remador de baleeira....


proa | n. f. | n. 2 g.

Remador que vai mais perto da proa....


proeiro | n. m.

Remador da proa....


timoneiro | n. m.

Responsável por dar a direcção e o ritmo aos remadores....


banabóia | n. 2 g.

Pessoa considerada inepta ou sem préstimo....


celeuma | n. f.

Barulho de muitas vozes juntas....


| n. m.

Travessa que limita avante e à ré os bancos dos remadores....


tingueiro | adj. n. m. | n. m.

Barqueiro ou remador de barco tingueiro....


ligeiro | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

Remador de igarités....


galeote | n. m.

Remador de galé....


galeriano | n. m.

Indivíduo condenado a cumprir pena como remador numa galé....


remador | adj. n. m.

Que ou aquele que rema; remeiro....


remeiro | adj. | n. m.

Que obedece facilmente ao impulso dos remos (ex.: barco remeiro)....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).


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