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relacionado

ciático | adj.

Que se relaciona com a anca e o osso ísquion....


distante | adj. 2 g.

Que não está junto; que está a uma certa distância (ex.: coloque os braços distantes um do outro)....


eidético | adj.

Que se relaciona com a essência das coisas....


funéreo | adj.

Relativo à morte ou às cerimónias relacionadas com a morte....


ileocecal | adj. 2 g.

Relacionado simultaneamente com o íleo e o ceco....


Diz-se de uma forma de polimorfismo que se relaciona com as gerações alternas....


Que se relaciona com fenómenos psicológicos não conhecidos cientificamente....


proibido | adj.

Que não é autorizado (ex.: relacionamento proibido)....


reaccional | adj. 2 g.

Relativo à reacção fisiológica e psicológica....


empático | adj.

Relativo a ou que envolve empatia (ex.: capacidade empática; relacionamento empático)....


ligado | adj.

Que está relacionado com....


Relativo a dois ou mais sujeitos humanos ou consciências individuais que se relacionam....


rinal | adj. 2 g.

Relativo ao nariz (ex.: quistos rinais)....


entorrinal | adj. 2 g.

Relativo às partes do cérebro que, juntamente com o hipocampo, estão relacionadas com as funções de memória (ex.: córtex entorrinal)....


Relativo a clientelismo, a clientelista ou à troca de favores, benefícios ou serviços políticos ou relacionados com a vida política....


Relativo a cosmetologia, ao estudo dos produtos cosméticos ou a actividade relacionada com os cuidados de beleza....


-deira | suf.

Indica dispositivo ou objecto relacionado com algo (ex.: alargadeiras; cravadeira; ordenhadeira)....


-eira | suf.

Indica dispositivo ou objecto relacionado com algo (ex.: baleeira; biqueira; polveira)....



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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