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radiarem

Que produz radiação eléctrica (tubo do aparelho radiográfico)....


Designativo de um corpo que emite electrões quando submetido à acção de radiações luminosas....


ultravioleta | adj. 2 g.

Diz-se das radiações escuras, mais refrangíveis que o violeta....


actino- | elem. de comp.

Exprime a noção de raio ou radiação (ex.: actinometria)....


Que apresenta grande número de raios (ex.: umbela multirradiada)....


Que está fora ou para além da atmosfera (ex.: espaço extra-atmosférico; radiação extra-atmosférica)....


antinuclear | adj. 2 g.

Que se opõe ao uso de armas nucleares ou da energia nuclear (ex.: manifestantes antinucleares; protesto antinuclear)....


anti-radiação | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege da radiação (ex.: abrigo anti-radiação; fatos e máscaras anti-radiação)....


anti-radiações | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege das radiações (ex.: escudo anti-radiações; fato anti-radiações)....


radio- | elem. de comp.

Exprime a noção de rádio, radiação ou acção radioactiva (ex.: radiocarbono; radiogénico; radioterapia)....


Transformação, em radiações caloríficas de radiações luminosas absorvidas por uma superfície....


gama | n. m. | n. m. 2 núm. | n. f.

Terceira letra do alfabeto grego (γ, Γ) correspondente ao G do alfabeto latino....


rem | n. m.

Unidade de medida do Sistema Internacional equivalente a 0,01 sievert, que serve para medir a quantidade de radiação ionizante absorvida pelo organismo....


solário | n. m.

Lugar para banhos de sol....


röntgen | n. m.

Unidade de medida de exposição de radiação X ou γ (símbolo R) equivalente a 2,58 x 10-4 coulomb por quilograma....


actinologia | n. f.

Ramo que estuda os animais radiados....


scâner | n. m.

Aparelho de detecção capaz de captar, graças a um dispositivo que opera por exploração, as radiações electromagnéticas emitidas por superfícies extensas....


radiofonte | n. f.

Estrela que emite radiações com frequência das ondas de rádio....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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