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quota

cota | n. f.

Medida de capacidade para cereais....


cota | n. f.

Construção fortificada para defender um lugar....


colecta | n. f.

Quota com que se contribui para um fundo....


cessão | n. f.

Transmissão de um bem ou direito a outrem através de um contrato (ex.: cessão de quotas)....


cota | n. f.

Túnica usada debaixo da armadura (ex.: cota metálica)....


share | n. m.

Índice ou quota de audiências....


condomínio | n. m.

Quota que deve ser paga por cada um dos proprietários para a despesa comum num prédio de apartamentos....


Relativo à legítima, a parte da herança reservada por lei aos herdeiros ou descendentes em linha directa (ex.: direito legitimário; quota legitimária)....


colectar | v. tr. | v. pron.

Designar uma quota ou quantia a....


fintar | v. tr. | v. pron.

Contribuir com uma quota ou com uma parte numa despesa....


subscrever | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Contribuir com certa quota para dado fim....


cota | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. pl.

Que é velho ou mais velho (ex.: o marido é muito cota)....


quotista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem detém quotas de algo (ex.: sociedade quotista; os prejuízos acumulados pelos quotistas perfazem vários milhões)....


quota | n. f.

Prestação periódica a pagar, muitas vezes mensalmente (ex.: os membros têm as quotas em dia)....


quotizar | v. tr. e pron.

Distribuir por ou contribuir com quota....


quota-parte | n. f.

Parte que cada um deve pagar ou receber na repartição de uma soma....


escote | n. m.

Quota pessoal para uma despesa comum....


legalizador | adj. n. m.

Que ou quem legaliza (ex.: papel legalizador ; políticas legalizadoras; esse governo foi o legalizador das quotas participativas)....


cota | n. f.

Nota escrita à margem de um texto....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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