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purgai

mechoacão | n. m.

Planta (Ipomoea purga) da família das convolvuláceas, com propriedades purgativas, originária do México....


purgação | n. f.

Acto ou efeito de purgar, limpar ou purificar....


purgante | n. m. | adj. 2 g.

Preparação farmacêutica ou qualquer outra substância que se destina a livrar o corpo de obstipação intestinal ou de impurezas interiores....


purgueira | n. f.

Planta euforbiácea tropical, de onde se extrai um óleo com propriedades purgantes e eméticas, outrora também usado para a iluminação....


hipófora | n. f.

Chaga profunda e fistulosa....


purga | n. f.

Acto ou efeito de purgar ou de se purgar....


purgador | adj. n. m.

Que ou aquilo que purga ou pretende purgar....


cabaú | n. m.

Calda grossa ou conjunto de fezes que corresponde ao que é filtrado das formas onde o açúcar está a purgar....


purgar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Limpar, purificar pela eliminação das impurezas ou matérias estranhas....


repurgar | v. tr. e intr.

Purgar ou limpar de novo....


mel | n. m.

Substância espessa e doce, amarelada ou acastanhada, produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e armazenado nos favos....


casa | n. f.

Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação....


laxante | adj. 2 g. | n. m.

Que laxa; que tem a propriedade de purgar lentamente....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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