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protestável

e | conj. coord.

Usa-se para ligar por coordenação constituintes ou frases (ex.: comprou uma camisa e uma saia; bandeira azul e branca; entrou e saiu)....


vivamente | adv.

De modo vivo (ex.: descrevia vivamente a paisagem)....


De modo injustificado (ex.: alguns soldados protestavam, mas injustificadamente)....


antinuclear | adj. 2 g.

Que se opõe ao uso de armas nucleares ou da energia nuclear (ex.: manifestantes antinucleares; protesto antinuclear)....


protesto | n. m.

Declaração enérgica e solene de que se reputa ilegal alguma coisa....


estrilo | n. m.

Som estridente, ruidoso....


buzinaço | n. m.

Manifestação em que se acciona um conjunto grande de buzinas, geralmente de modo concertado e como forma de protesto (ex.: buzinaço contra o alto preço da gasolina). [Equivalente no português de Portugal: buzinão.]...


caminhonaço | n. m.

Manifestação que reúne vários camiões em marcha lenta, como forma de protesto (ex.: o dia ficou marcado por um caminhonaço de mais de 10 km)....


megaprotesto | n. m.

Protesto de grande dimensão (ex.: está previsto um megaprotesto contra o governo)....


panelaço | n. m.

Manifestação em que um conjunto de pessoas faz barulho com objectos metálicos como panelas ou afins, geralmente de forma concertada e como protesto (ex.: o grupo fez um panelaço em frente ao tribunal)....


bicicletada | n. f.

Manifestação, desfile ou passeio cujos participantes se deslocam de bicicleta (ex.: bicicletada de protesto)....


anti-racismo | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Movimento ideológico ou atitude de oposição ao racismo (ex.: formas de anti-racismo; a manifestação reuniu figuras importantes do anti-racismo)....


apitaço | n. m.

Manifestação em que se faz soar um conjunto grande de apitos, geralmente de maneira concertada e como forma de protesto (ex.: os estudantes promoveram um apitaço no pátio da escola)....


clamor | n. m.

Brado (de quem se queixa, protesta ou reclama)....


grimpa | n. f.

Lâmina que, girando em volta de um eixo pela acção do vento, indica a direcção deste....


greve | n. f.

Interrupção temporária, voluntária e colectiva de actividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o sindicato convocou uma greve de três dias)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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