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proeminência

laríngeo | adj.

Da laringe ou a ela relativo (ex.: edema laríngeo; nervo laríngeo; proeminência laríngea)....


pulvinar | n. m.

Proeminência na parte posterior do tálamo....


saliência | n. f.

Qualidade do que é saliente....


tróclea | n. f.

Proeminência articular na extremidade inferior do úmero....


tufo | n. m.

Porção de plantas, flores, penas, etc., muito aproximadas....


ressalto | n. m.

Saliência, relevo, proeminência....


anca | n. f.

Proeminência lateral por baixo da cintura....


carnaça | n. f.

Proeminência carnosa....


hipérbole | n. f.

Figura de retórica que corresponde ao exagero, com efeitos enfáticos, no significado das palavras ou das frases (ex.: em rebentar de tanto rir há uma hipérbole)....


mamilho | n. m.

Proeminência de metal na superfície interna das bocas-de-fogo....


rebarba | n. f.

Proeminência escabrosa que nas obras de fundição resulta de haver o metal em fusão penetrado nas junturas das formas....


pristipomatídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de peixes acantopterígios notáveis pela proeminência do preopérculo....


capistro | n. m.

Proeminência na raiz do bico das aves....


ceptro | n. m.

Superioridade, proeminência....


Superioridade em hierarquia ou categoria....


variz | n. f.

Proeminência no bordo de algumas conchas univalves....


tumidez | n. f.

Estado do que está túmido; inchação; proeminência....


super- | pref.

Exprime a noção de posição superior, excesso, proeminência....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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