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preside

processante | adj. 2 g.

Diz-se da entidade que preside um processo (ex.: comissão processante)....


ecuménico | adj.

Relativo ao universo, a toda a terra habitada....


camarlengo | n. m.

Cardeal que preside à câmara apostólica e que desempenha as funções de papa enquanto o lugar está vazio até à eleição de outro papa....


camerlengo | n. m.

Cardeal que preside à câmara apostólica e que desempenha as funções de papa enquanto o lugar está vazio até à eleição de outro papa....


decania | n. f.

Qualidade ou cargo de decano....


imame | n. m.

Sacerdote muçulmano que preside às cerimónias do culto....


proteólise | n. f.

Conjunto das reacções que presidem à desintegração das substâncias proteicas complexas....


gerúsia | n. f.

Órgão governativo de Esparta, na Grécia antiga, composto por um conselho de 28 gerontes com mais de 60 anos e presidido por dois reis....


asiarca | n. m.

Grão-sacerdote que presidia aos espectáculos e combates na província romana da Ásia....


curião | n. m.

Chefe de cúria, entre os romanos....


economia | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de leis que presidem à produção e distribuição das riquezas....


filotaxia | n. f.

Estudo das leis que presidem à distribuição das folhas na haste....


irmã | n. f.

Aquela que, em relação a outrem, é filha do mesmo pai e da mesma mãe, ou só de um dos dois....


morfogenia | n. f.

Conjunto das leis que presidem à produção da forma dos órgãos e da estrutura dos seres durante a evolução a partir do embrião....


musa | n. f.

Cada uma das deidades que presidiam às ciências, letras e artes liberais, na mitologia grega....


darbar | n. m.

Na Índia, o poder executivo....


atlóteta | n. m.

Magistrado que presidia, na antiga Grécia, aos jogos ginásticos, velando pela ordem e pela decência e conferindo prémios aos vencedores....


epulão | n. m.

Sacerdote que na Roma antiga presidia aos festins dos sacrifícios....


evangelista | n. m.

Nas igrejas protestantes, indivíduo que, sem ordens sacras, preside e dirige o culto....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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